segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CONSCIÊNCIA DE MÉRITO - PROF. EDSON MONTEIRO

Contribuição do companheiro Edson Monteiro.

Num pleito com dois candidatos, vota-se assim, alternativamente:
(1) recusa-se, definitivamente um deles, por antipatia ou por restrições de ordem moral, ou
(2) vota-se no nome que pareça garantir um compromisso, uma pretensão programática e coisas que tal.

Na eleição que se aproxima no Clube de Engenharia, parece-me prevalecer o segundo tipo de votação, porque nenhum dos dois candidatos inspira motivações de recusa apoiadas em questões de ordem moral.

O professor Helói é merecedor de todo o respeito e consideração dos eleitores, como também o professor Francis. Feliz a entidade que pode oferecer à sociedade duas lideranças do jaez desses dois mestres da engenharia brasileira.

Conseqüentemente, o que prevalecerá na decisão do voto deve ser sustentado pela pró-atividade a que se compromete o candidato, daí a minha menção aos discursos proferidos no almoço de 30 de julho, nos quais identifiquei muita objetividade no de Francis e certo vazio nostálgico no de Helói.

Nada contra as pessoas dos candidatos e suas candidaturas.

O compromisso que o exercício democrático impõe ao eleitor é o da consciência de mérito na sua escolha. Mérito determinado, por exemplo, pela vontade de ter no futuro algo diferente do continuísmo que o poder acaba provocando. É o meu caso aqui declarado.

O colega eleitor poderá dizer: “mas se você tem razão, teríamos sempre que votar contra a situação, ou seja, a favor da alternância de poder, o que nem sempre é opção correta!”

Lembro ao eventual colega que seu argumento pressupõe uma “oposição” incapaz ou uma “situação” infalível. Eu, com franqueza, no caso de nosso Clube, entendo que muitos colegas brilhantes, merecedores de todos os encômios relacionados com sua vida pessoal e profissional, encontram-se afastados das decisões, por conta de um continuísmo retrógrado alicerçado no exercício fratricida de Normas Eleitorais totalitárias que contrariam o bom senso democrático.

Pouparei exemplos, até porque basta ler o Regimento que todos conhecem.

É hora de experimentar mudanças !

É hora de dar oportunidade a colegas capazes que se dispõem a trabalhar segundo o paradigma da maior participação nas decisões e que, seja nas Divisões Técnicas, seja na Diretoria ou no Conselho Diretor, aspiram ao sagrado direito de serem mais que honrados sócios, gente útil aos objetivos da centenária entidade.

Se assim for, teremos um Clube melhor.

Pense nisto na hora de votar.

Cumprimente e abrace seus mais chegados amigos, o que é normal e desejável, mas vote pelos destinos do Clube, objetivos que transcendem o relacionamento meramente social.

PROF. EDSON MONTEIRO

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