sábado, 22 de agosto de 2009

A Sobriedade trouxe a Vitória para Francis Bogossian

A Sobriedade trouxe a Vitória para Francis

Dizem os marqueteiros que num debate entre dois candidatos costuma ganhar aquele que for mais sóbrio. A sobriedade, que às vezes denota uma certa frieza, é segurança, é convicção, é certeza de que nada há a temer para a realização de um bom trabalho.

De fato, sob esse ângulo, a sobriedade de Francis Bogossian no debate promovido pelo Clube de Engenharia na noite 20 de agosto, chegou ao exagero em matéria de elegância.
Se não bastasse a forma sem afetações de suas respostas às questões do opositor, coube ainda o “grand final” de elogio e aplauso ao mediador, demonstrando a todos os presentes uma grandeza já marcante em sua vida de professor e engenheiro exemplar.


Gente fina!


Francis é a engenharia....

Ao contrário das ilações desairosas que tentaram identificar na sua candidatura um viés sectário, uma intenção de politizar partidariamente a direção do Clube — um absurdo sem tamanho para quem conhece o seu caráter — o que ficou claro foi um Francis aberto à participação dos associados, disposto a rogar (sic) pela ajuda de todos no sentido da projeção do Clube, mediante iniciativas que valorizem a ação das DTEs, instrumentos inteligentes na elaboração de projetos essenciais ao Rio e ao Brasil.

A figura de Francis esteve perfeita.


Sorrindo com muita espontaneidade, até com traços humildes, não negaceou perante qualquer questão, nem mesmo diante da afirmação — maldosa — de que se mantivera em silêncio na questão dos estrangeiros que cerceiam o mercado de trabalho dos engenheiros brasileiros.

Derrubou com palavras serenas a falsa afirmação.
Tão bizarra quanto aquela maldosa pergunta, foi a tentativa — pela ausência de melhores argumentos — de desestabilizar a candidatura de Francis pela identificação de um conflito entre ser presidente do Clube e representar as empresas de engenharia, como se o empresário da nobre profissão fosse um ente avesso à liberdade de pensamento e posicionamento cívico do Clube.

Francis poderia nessa hora relembrar a história do próprio Clube, na pessoa do “empresário” Conrado Niemeyer, fundador e consciente defensor da engenharia nas questões de interesse nacional.

Se a tese do candidato à reeleição fosse a certa — um enorme absurdo — como explicar a existência do Clube diante de um conflito que, então, já estaria durando 129 anos?
Com todo o respeito, um contra-senso!

Portanto, meus amigos, a verdade isenta é que Francis foi o vencedor do debate. Seguramente, abalou a muitos dos presentes que já estavam fechados com o outro candidato.

Não por que o professor Helói não mereça a consideração e a preferência de parte de seus colegas, mas porque do debate ficou uma espécie de vontade de ver as coisas renovadas, de ter uma sede campestre não apenas disponibilizada a sócios ali vizinhos, satisfeitos com um atendimento quase exclusivo do empregado do Clube, mas um Centro de Atração digno dos profissionais do progresso e da ordem.

Francis já estava bem na campanha, todos sabemos disto.


Mas depois do singelo debate, supondo ter havido boa audiência, é possível que sua vitória se concretize com uma contagem que supere a mirrada diferença da eleição de há três anos.

Enfim, foi o que vi e não aceito reparos.


Francis, bem mais sóbrio que eu, os aceitaria talvez.
Afinal, sua elegância e dignidade parecem não ter fim...

(colaboração do companheiro Edson Monteiro)

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