
Em recente nota, a Chapa Clube de Engenharia acusa, sutilmente, um candidato da Chapa Clube de Engenharia Unido, de ter cometido uma inverdade no relato feito sobre a iniciativa do Clube na questão do 8º leilão da ANP. Como há três distintas observações na nota, percebi que ela não tinha relação com um comentário que fiz sobre a menção ao 8º leilão no discurso do candidato à reeleição, acontecido no almoço de julho, pois a 1ª e a 3ª observações da nota mencionavam assuntos que desconheço.
Contudo, mesmo não sendo o autor de uma possível inverdade, achei oportuno voltar a falar sobre isto, porque essa poderá vir a ser a minha última oportunidade de fazê-lo, visto que meu mandato no Conselho Diretor está se encerrando.
Prezado colega associado do Clube de Engenharia,
Minha avó materna era uma senhora semi-analfabeta, descendente direta de imigrantes italianos que vieram a se instalar no bairro da Saúde. Tenho orgulho em dizer que aquela mulher influenciou minha educação ética, mesmo sem que eu soubesse, à época, o significado deste conceito. Uma das lições que com ela aprendi é que “a maior das virtudes é a gratidão”. E foi numa reação natural de meu sistema límbico (aquele que comanda as emoções e faz aflorar os sentimentos) que julguei ingratidão do candidato apresentar como obra exclusiva de sua gestão um feito que surgiu da intervenção propositiva de dois colegas de oposição, um dos quais já não mais entre nós e que, sem exceção, sempre se fazia presente no Conselho defendendo iniciativas de coragem a favor do interesse nacional.
É evidente que as preferências eleitorais dos dias 26 a 28 de agosto extrapolam aspectos calcados na emoção. Assim não fosse, somente os flamenguistas venceriam os pleitos; pela simples razão de serem maioria esmagadora.
A opção de alguns de nós por Francis jamais significou demérito ao
colega Helói Moreira, nem nos exige espalhar mentiras sobre atos ou omissões de sua gestão. Todos reconhecemos sua trajetória vitoriosa de professor de engenharia, sua postura educada de engenheiro que, mesmo conhecendo o Clube recentemente, foi capaz de conduzi-lo com razoável dignidade.
Nossa opção por Francis resulta da necessidade de uma condução pró-ativa que Helói deixou a desejar no nosso ponto de vista. A falta de gratidão na omissão aos nomes de nossos dois colegas representou um ato triste que, queremos ter certeza, ainda será revisto por Helói, um bom moço cuja simpatia possa estar fazendo com que colegas igualmente simpáticos não percebam o quanto seria notável para o Clube a ascensão de Francis à sua presidência.
Francis é a sucessão que se impõe.

Tem vida no Clube há várias décadas.
Foi seu Vice-Presidente e é no momento o nome que se destaca.
O voto em Francis tem também um componente de gratidão pelo esforço por ele dedicado à nossa profissão.
Saudemos Helói pelo esforço de sua gestão, mas reconheçamos, sem desmerecê-lo, a hora e a vez são de Francis, no mínimo “por gratidão”.
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