
Pronunciamento de Francis Bogossian, candidato à presidente pela Chapa Clube de Engenharia Unido no almoço de homenagem as chapas que concorrerão às eleições de agosto de 2009
Local: Clube de Engenharia - Dia 30 de julho de 2009
Sou candidato a presidente pela Chapa Clube de Engenharia Unido, que é uma ampliação da chapa Engenharia Unida que reuniu as chapas Convergência, Participação, Ordem e Progresso e Soberania Nacional.
Nosso primeiro passo será unir o Clube de Engenharia em torno dos interesses soberanos, são só do Estado do Rio de Janeiro mas também da NAÇÃO BRASILEIRA!
Sabemos que a “União faz a Força” e, é indispensável estarmos fortes pela união.
Nós não temos preconceitos de qualquer espécie! Odiamos preconceitos. Seja de raça, cor, de religiões, contra ricos ou contra os pobres, contra empregados ou contra patrões, etc.
Eu, pessoalmente, vou querer estar com os sócios. Pretendo instituir todas às terceiras, terças-feiras de cada mês um “Café com o Presidente”. Vou ouvir não só os elogios mas também as críticas construtivas. Não atrás dos panos, mas sim uns na frente dos outros. Democraticamente.
E, pessoalmente, vou querer instituir um Conselho de ex-presidentes. Vou querer almoçar com eles mensalmente, todas as quartas-feiras de todos os meses do ano. Nada tenho a criticar dos ex-presidentes e sim ouvir suas sugestões, suas críticas construtivas, suas opiniões. Vou querer absorver tudo o que os ex-presidentes quiserem me transmitir.
A chapa Clube de Engenharia Unido procurou ter elementos de diferentes procedências, de diferentes chapas, das diferentes raças, das diferentes religiões, de diferentes funções e pensamentos mas, irmanados pela igualdade social e a defesa da Engenharia Nacional e o atendimento aos interesses, repito, SOBERANOS DA NAÇÃO BRASILEIRA.
Não sou filiado a nenhum partido político e também não sou defensor nem tampouco acusador de partidos políticos.
Fui eleito presidente da AEERJ (Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro) em 1996 e estou desde então sendo reeleito, sem oposição. Tento sempre antes do término de cada triênio lutar e pedir que escolham um sucessor e não tenho conseguido.
Hoje a AEERJ, organizada, pode prescindir até de um presidente! Lá quem manda é a Diretoria (12 pessoas) e o Conselho (5 pessoas), que convido sempre para as reuniões periódicas. Nestes encontros tudo se discute democraticamente e o diretor executivo, o engenheiro João Américo Gentile de Carvalho Mello, faz com que tais decisões sejam cumpridas e as contas sejam prestadas ao grupo diretor (diretores e conselheiros). Eu, não tenho mais o que fazer a não ser coordenar.
Na minha empresa o procedimento é análogo! Apesar de ser sócio majoritário eu não mando na empresa. Quem comanda é a Diretoria Executiva à qual hoje não mais pertenço.
Passei, junto com meus companheiros e acionistas, para o Conselho de Administração após 35 dos 37 anos de vida da empresa, dando lugar aos mais jovens, aos ex-alunos e aos empregados.
Nossa chapa, como vocês sabem, tem dois notáveis vice-presidentes Manoel Lapa e Fernando Siqueira e uma diretoria e conselhos formados por pessoas também notáveis.
Com a crise mundial que, afortunadamente, não teve a mesma repercussão no nosso país como ocorreu em outros, temos a chance de crescer, não só de forma sustentada, mas em todos os setores da economia e com repercussão em todas as classes sociais. Nesta alternativa de crescimento, a engenharia nacional estará sendo sempre requisitada. Assim, temos que não só exigir o desenvolvimento pleno, como também, que os engenheiros e as empresas de engenharia estejam preparados para esta ocorrência.
No enfrentamento de qualquer discussão, inclusive a do pré-sal, depois de sermos eleitos para o Clube de Engenharia, iremos atual sempre de forma não partidária e acima dos interesses de classes e grupos, a menos da classe dos engenheiros. Na nossa gestão, faremos questão de ouvir a todos e deixá-los exprimir seus pensamentos para o conjunto de sócios. No caso, todos que estamos citando são os tucanos, os democratas, os petistas, os pedetistas, os pessebistas, os adeptos de outros partidos e os de nenhum partido. Assim como os engenheiros assalariados, os sindicalistas, os engenheiros empresários e os desempregados.
A telefonia, notadamente a celular, vêm deixando de cumprir suas obrigações técnicas e comerciais. O Clube de Engenharia precisa liderar uma ação, pedindo o fiel cumprimento das exigências junto ao Ministério das Comunicações. É inacreditável a postura dessas empresas diante da sociedade brasileira. Não se trata de pessoas despreparadas, mas de decisões empresariais de não atender o consumidor. Nosso Clube tem que liderar a luta contra a má prestação de serviços de engenharia, sejam eles públicos ou privados!
Outro assunto que quero dar ênfase é a reforma do ensino para a formação de engenheiros. O Clube tem que convidar a Abenge – Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, os professores de engenharia, os alunos, as empresas que empregam os engenheiros para reformular o ensino. O Básico, por exemplo, continuará como está, afastando os que pretendem ser engenheiros? Eu quase desisti da Engenharia no Básico e meu filho, que seria um bom engenheiro, abandonou o curso.
Quero estimular o engrandecimento das DTES, que deverão ser verdadeiros centros de atualização e aprimoramento técnico. Os engenheiros precisam muito disso e, na maioria das vezes, não tem recursos para as subsidiar. Mas, as grandes empresas também precisam que os engenheiros se atualizem e se aprimorem. Tenho certeza de que vou conseguir que elas subsidiem estes cursos de aperfeiçoamento.
A sede da Escola Nacional de Engenharia, a antiga Politécnica, precisa voltar a ajudar a Engenharia. Pretendo instar junto aos poderes públicos para conseguir que o prédio seja tombado, transformando-o no Museu da Engenharia Brasileira, o MEB e, quem sabe, gerido pelo nosso Clube de Engenharia com a ajuda, quem sabe ainda, das empresa públicas e privadas que tanto reconhecem a importância da Engenharia. Vou bater as portas com o pires nas mãos.
Vamos propor a transformação de nossa sede campestre em um pouso para os nossos engenheiros e arquitetos e os geólogos que não dispõem de casa de campo. Vou pedir ao arquiteto Niemeyer que projete o futuro “Campo Oscar Niemeyer” que, sem prejudicar a natureza, terá bangalôs para férias e fins de semana dos associados. Vou pedir às empresas de engenharia que doem a construção dos bangalôs projetados pelo Niemeyer e que levarão o seu nome. Assim teremos o bangalô Petrobras, EBX, Vale, Carioca, Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão, Norberto Odebrecht, Camargo Corrêa e outros mais que vão atender meus pedidos, tenho certeza.
Poderemos ter na sede campestre um restaurante notável com as portas para o exterior, para acolher não só os sócios, mas com descontos especiais para os sócios e seus familiares.
Sou membro efetivo da ANE- Academia Nacional de Engenharia. Fundada e sediada no Rio de Janeiro, mas não tem sede. Vou submeter ao Conselho Diretor a idéia de acolhê-la no nosso Clube, como a Febras. A Academia de braços dados com as DTEs poderá estudar, analisar e cooperar tecnicamente com o desenvolvimento nacional.
O Clube de Engenharia tem que ser o cadinho da Engenharia, unindo alunos, professores, os engenheiros de estudos e projetos, os de obra e os empresários. Juntos, para um ajudar o outro e todos ajudarem o país.
Todas as nossa idéias, repito, serão levadas aos associados e submetidas à decisão final de nosso Egrégio Conselho Diretor.
Tenho muito que falar mas o tempo se esgota.
Muito obrigado!
Local: Clube de Engenharia - Dia 30 de julho de 2009
Sou candidato a presidente pela Chapa Clube de Engenharia Unido, que é uma ampliação da chapa Engenharia Unida que reuniu as chapas Convergência, Participação, Ordem e Progresso e Soberania Nacional.
Nosso primeiro passo será unir o Clube de Engenharia em torno dos interesses soberanos, são só do Estado do Rio de Janeiro mas também da NAÇÃO BRASILEIRA!
Sabemos que a “União faz a Força” e, é indispensável estarmos fortes pela união.
Nós não temos preconceitos de qualquer espécie! Odiamos preconceitos. Seja de raça, cor, de religiões, contra ricos ou contra os pobres, contra empregados ou contra patrões, etc.
Eu, pessoalmente, vou querer estar com os sócios. Pretendo instituir todas às terceiras, terças-feiras de cada mês um “Café com o Presidente”. Vou ouvir não só os elogios mas também as críticas construtivas. Não atrás dos panos, mas sim uns na frente dos outros. Democraticamente.
E, pessoalmente, vou querer instituir um Conselho de ex-presidentes. Vou querer almoçar com eles mensalmente, todas as quartas-feiras de todos os meses do ano. Nada tenho a criticar dos ex-presidentes e sim ouvir suas sugestões, suas críticas construtivas, suas opiniões. Vou querer absorver tudo o que os ex-presidentes quiserem me transmitir.
A chapa Clube de Engenharia Unido procurou ter elementos de diferentes procedências, de diferentes chapas, das diferentes raças, das diferentes religiões, de diferentes funções e pensamentos mas, irmanados pela igualdade social e a defesa da Engenharia Nacional e o atendimento aos interesses, repito, SOBERANOS DA NAÇÃO BRASILEIRA.
Não sou filiado a nenhum partido político e também não sou defensor nem tampouco acusador de partidos políticos.
Fui eleito presidente da AEERJ (Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro) em 1996 e estou desde então sendo reeleito, sem oposição. Tento sempre antes do término de cada triênio lutar e pedir que escolham um sucessor e não tenho conseguido.
Hoje a AEERJ, organizada, pode prescindir até de um presidente! Lá quem manda é a Diretoria (12 pessoas) e o Conselho (5 pessoas), que convido sempre para as reuniões periódicas. Nestes encontros tudo se discute democraticamente e o diretor executivo, o engenheiro João Américo Gentile de Carvalho Mello, faz com que tais decisões sejam cumpridas e as contas sejam prestadas ao grupo diretor (diretores e conselheiros). Eu, não tenho mais o que fazer a não ser coordenar.
Na minha empresa o procedimento é análogo! Apesar de ser sócio majoritário eu não mando na empresa. Quem comanda é a Diretoria Executiva à qual hoje não mais pertenço.
Passei, junto com meus companheiros e acionistas, para o Conselho de Administração após 35 dos 37 anos de vida da empresa, dando lugar aos mais jovens, aos ex-alunos e aos empregados.
Nossa chapa, como vocês sabem, tem dois notáveis vice-presidentes Manoel Lapa e Fernando Siqueira e uma diretoria e conselhos formados por pessoas também notáveis.
Com a crise mundial que, afortunadamente, não teve a mesma repercussão no nosso país como ocorreu em outros, temos a chance de crescer, não só de forma sustentada, mas em todos os setores da economia e com repercussão em todas as classes sociais. Nesta alternativa de crescimento, a engenharia nacional estará sendo sempre requisitada. Assim, temos que não só exigir o desenvolvimento pleno, como também, que os engenheiros e as empresas de engenharia estejam preparados para esta ocorrência.
No enfrentamento de qualquer discussão, inclusive a do pré-sal, depois de sermos eleitos para o Clube de Engenharia, iremos atual sempre de forma não partidária e acima dos interesses de classes e grupos, a menos da classe dos engenheiros. Na nossa gestão, faremos questão de ouvir a todos e deixá-los exprimir seus pensamentos para o conjunto de sócios. No caso, todos que estamos citando são os tucanos, os democratas, os petistas, os pedetistas, os pessebistas, os adeptos de outros partidos e os de nenhum partido. Assim como os engenheiros assalariados, os sindicalistas, os engenheiros empresários e os desempregados.
A telefonia, notadamente a celular, vêm deixando de cumprir suas obrigações técnicas e comerciais. O Clube de Engenharia precisa liderar uma ação, pedindo o fiel cumprimento das exigências junto ao Ministério das Comunicações. É inacreditável a postura dessas empresas diante da sociedade brasileira. Não se trata de pessoas despreparadas, mas de decisões empresariais de não atender o consumidor. Nosso Clube tem que liderar a luta contra a má prestação de serviços de engenharia, sejam eles públicos ou privados!
Outro assunto que quero dar ênfase é a reforma do ensino para a formação de engenheiros. O Clube tem que convidar a Abenge – Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, os professores de engenharia, os alunos, as empresas que empregam os engenheiros para reformular o ensino. O Básico, por exemplo, continuará como está, afastando os que pretendem ser engenheiros? Eu quase desisti da Engenharia no Básico e meu filho, que seria um bom engenheiro, abandonou o curso.
Quero estimular o engrandecimento das DTES, que deverão ser verdadeiros centros de atualização e aprimoramento técnico. Os engenheiros precisam muito disso e, na maioria das vezes, não tem recursos para as subsidiar. Mas, as grandes empresas também precisam que os engenheiros se atualizem e se aprimorem. Tenho certeza de que vou conseguir que elas subsidiem estes cursos de aperfeiçoamento.
A sede da Escola Nacional de Engenharia, a antiga Politécnica, precisa voltar a ajudar a Engenharia. Pretendo instar junto aos poderes públicos para conseguir que o prédio seja tombado, transformando-o no Museu da Engenharia Brasileira, o MEB e, quem sabe, gerido pelo nosso Clube de Engenharia com a ajuda, quem sabe ainda, das empresa públicas e privadas que tanto reconhecem a importância da Engenharia. Vou bater as portas com o pires nas mãos.
Vamos propor a transformação de nossa sede campestre em um pouso para os nossos engenheiros e arquitetos e os geólogos que não dispõem de casa de campo. Vou pedir ao arquiteto Niemeyer que projete o futuro “Campo Oscar Niemeyer” que, sem prejudicar a natureza, terá bangalôs para férias e fins de semana dos associados. Vou pedir às empresas de engenharia que doem a construção dos bangalôs projetados pelo Niemeyer e que levarão o seu nome. Assim teremos o bangalô Petrobras, EBX, Vale, Carioca, Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão, Norberto Odebrecht, Camargo Corrêa e outros mais que vão atender meus pedidos, tenho certeza.
Poderemos ter na sede campestre um restaurante notável com as portas para o exterior, para acolher não só os sócios, mas com descontos especiais para os sócios e seus familiares.
Sou membro efetivo da ANE- Academia Nacional de Engenharia. Fundada e sediada no Rio de Janeiro, mas não tem sede. Vou submeter ao Conselho Diretor a idéia de acolhê-la no nosso Clube, como a Febras. A Academia de braços dados com as DTEs poderá estudar, analisar e cooperar tecnicamente com o desenvolvimento nacional.
O Clube de Engenharia tem que ser o cadinho da Engenharia, unindo alunos, professores, os engenheiros de estudos e projetos, os de obra e os empresários. Juntos, para um ajudar o outro e todos ajudarem o país.
Todas as nossa idéias, repito, serão levadas aos associados e submetidas à decisão final de nosso Egrégio Conselho Diretor.
Tenho muito que falar mas o tempo se esgota.
Muito obrigado!
Sendo convidado a este almoço de apresentação das chapas concorrentes a administração do Clube de Engenharia para o próximo trienio, indentifiquei-me muito com as idéias desafiadoras e renovadoras do Candidato Francis Bogossian, pois o que temos presenciado por parte da maioria dos associados das atuais Entidades que concentram profissionais do nosso Sistema Confea/Crea são mudanças, renovações, modernismos que venham contemplar seus associados e o Clube de Engenharia não deve perder esta oportunidade de RENOVAÇÃO.
ResponderExcluirEng. José Roberto de SOUZA CRUZ - 2o Secretário da AFEA (Associação Fluminense de Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro)